terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

SAUDADES...



       Saudade dos seus lábios de um beijo doce que esquenta o corpo e aquece a alma. Do toque suave das suas mãos deslizando pelo meu corpo, do encontro de olhares que mesmo perdido na multidão se cruzam, e sentir o desejo subtendido mesmo sem pronunciar uma única palavra. Das carícias gostosas em tardes descompromissadas.

       Meu amor é assim de uma cumplicidade invejável até em momentos críticos, e de uma paciência de Jó a espera de um reencontro, que Diga-se de passagem, é delicioso, e cada minutinho é aproveitado da melhor forma.
       Estou doente de saudades, mas já fui medicado e na minha prescrição dizia que bastava eu pensar em você e lhe teria por toda a vida.
       Sinto falta de você, de atravessar a rua de mãos dadas sem preocupação de não ser visto por ninguém, de não ter compromisso com nada o único compromisso é simplesmente viver. De ver você perder a sandália e andar descalça, de passar o dia inteiro ao seu lado. De pegar “esporro” de moradores, após um beijo quente em frente de residências alheias, e outros tantos momentos só nossos que ficam apenas na lembrança.



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