segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As coisas que guardo no coração

Guardo minhas histórias, dentre elas uma fascinante. Uma história de amor e paixão vivida como pode. Um segredo compartilhado. A história de nós dois. 
O desejo de um homem maravilhoso que posso reconhecer pela voz, pela mensagem mais curta como "oi". Posso perceber a vontade que ele tem de me encontrar, me pegar, me morder... devorar e tantas coisas que só nós sabemos.

Guardo a dor da ausência. A euforia do reencontro. A busca de olhares. O encontro explosivo dos corpos, que, juro, é inexplicável. Com você experimentei o melhor sexo. Sem vergonha, apaixonante, amante. Mesmo sem termos muito tempo, mas o suficiente para não desgrudarmos. Sem fazer muitos planos, um amor sem muitas promessas, que até pode ir embora, mas jamais quer partir.

Guardo a lembrança de me sentir menina nos seus braços. Do homem que me faz mulher, que me destrói e reconstroi como quer. Tatuei você na minha alma, num lugar repleto de borboletas azuis, que te fazem carinho e embelezam teu caminho.

Trago em meu peito as brincadeiras deliciosas. Os codinomes que usamos, insensatos talvez, mas só nós sabemos o que representa: a cumplicidade. Característica única de namorantes, dedicados um ao outro.  

Guardo ainda os presentes que me deu. A flor de papel no lugar secreto da bolsa, o perfume que você elegeu pra ser meu, apesar de saber que bem no início da nuca tem o seu perfume preferido. Esse está gravado na sua memória. A mordida naquele ossinho do quadril... Fetiche?

Guardo esse homem que me faz delirar e que eu faço delirar com movimentos certos. Que sonha comigo e acorda na madrugada, pensando como vai fazer pra me encontrar.Que me liga pra dizer que não aguenta mais a distãncia.

Guardo essa história compassada, calculada, temperada, deliciosa, apaixonada e sem ataduras. O meu presente mais querido, meu futuro mais incerto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário